E a casca de ovos gratis na sua casa.
O Carbonato de cálcio está indicado para o tratamento da hipocalcemia e dos estados de deficiência de cálcio, tais como osteomalácia e raquitismo, e como tratamento complementar da osteoporose de várias etiologias (pós-menopausa, senil e induzida por corticosteróides e como conseqüência de gastrectomia ou de imobilização). O Carbonato de cálcio também está indicado no aumento das necessidades de cálcio que ocorrem durante a gravidez, a lactação e crianças em fase de crescimento. O Carbonato de cálcio é utilizado também como antiácido, para contornarmos seu efeito constipante, é ministrado, normalmente, associado a outro antiácido à base de magnésio. Dosagem usual: 100 a 1500mg diários, na forma de Cálcio elementar.
É muito eficaz como antiácido e antidiarreico(constipante) cura diarreias por prender muito o intestino.(diarreias normais sem ser infecciosas).
casca de ovos
Compostas por 94% de carbonato de cálcio, as cascas de ovos de frango são excelente fonte dessa substância e podem ser uma alternativa ao produto de origem industrial. O trabalho, feito na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), foi publicado pela revista Ciência e Tecnologia de Alimentos.
cuidado
"O composto obtido da farinha de ossos não tem a mesma disponibilidade do cálcio extraído de fontes sintéticas. Nas conchas de ostras, o carbonato tem vestígios de chumbo, entre outros elementos potencialmente tóxicos como alumínio, cádmio e mercúrio.
Nesse cenário, a casca de ovo tem a vantagem de não conter elementos tóxicos", afirmou Murakami. Há grande interesse no mercado em encontrar novas fontes puras de carbonato de cálcio.
mais resistente e duravel
Para o estudo, os pesquisadores utilizaram métodos como análise térmica - que avalia as mudanças físicas dos compostos por meio de um programa controlado de temperatura -, difração de raios X e microscopia. Esses foram empregados para investigar a cristalinidade, aspectos estruturais, dimensão, textura, forma e comportamento das partículas tanto no carbonato de cálcio de origem industrial como no da casca de ovo.
"A combinação dessas técnicas proporciona interpretações rápidas e adequadas quanto à estabilidade térmica, à organização molecular e ao tamanho da partícula, possibilitando uma quantificação analítica das substâncias", explicou Murakami.
Análise térmica
A análise térmica do carbonato de cálcio industrial indicou sua decomposição a temperaturas entre 601°C e 770°C, ao passo que o composto extraído da casca de ovo sofreu o mesmo processo entre 636°C e 795ºC.
"Os resultados demonstraram que o carbonato de cálcio de origem industrial se decompõe a cerca de 30°C a menos do que o obtido da casca de ovo, que se mostrou mais resistente ao calor e, por isso, mais estável em relação ao composto industrial", disse pesquisador.
CENTROREGIONAL DE INFORMAÇÃO DE MEDICAMENTOS
INICIATIVA DO CRF-RJ E FACULDADE DE FARMÁCIA DA UFRJ
Informativo sobre o medicamento: Carbonato de Cálcio Pó
Quanto à Posologia:
Dose de 500 mg = 1 colher de café rasa do carbonato de cálcio em pó (na altura da borda)
Dose de 1 g = 1 colher de chá rasa do carbonato de cálcio em pó (na altura da borda)
Quanto à Biodisponibilidade e Absorção:
Para otimizar a absorção intestinal, o Carbonato de Cálcio deve ser administrado junto com as
refeições, pois ao chegar no estômago, o carbonato de cálcio é convertido a cloreto de cálcio e com o
aumento da secreção ácida gástrica pós-prandial, aumenta ainda mais formação de cloreto de cálcio.
Diferente do carbonato de cálcio, este sal é solúvel e absorvível;
O Carbonato de Cálcio não deve ser ingerido com frutas ácidas (limão, laranja, abacaxi, acerola) e
espinafre ou cereais, pois o oxalato presente nos primeiros e os fitatos, presentes nos últimos, se ligam ao
cálcio e diminuem a sua absorção;
A cafeína, também deve ser evitada, pois aumenta a excreção urinária de cálcio;
Nem todo carbonato de cálcio ingerido é absorvido pelo organismo e cerca de 65% a 80% é
eliminado.
Contra-Indicações:
Pacientes aclorídricos ou com quaisquer patologias que os façam produzir pouco ácido clorídrico
gástrico devem receber citrato de cálcio;
Hipercalcemia;
Hipercalciúria grave;
Cálculos renais por cálcio (risco de exacerbação);
Tumores descalcificantes;
Hiperparatiroidismo;
Sarcoidosis (pode potencializar hipercalcemia);
Cuidados:
O estado hipercalcêmico pode ser causado quando há associação de altas doses de suplementos de
cálcio ou dieta rica do mesmo, associados com a suplementação de vitamina D. Dessa forma é necessária
monitorização dos níveis plasmáticos desse eletrólito durante a terapia.
O uso crônico de altas doses de carbonato de cálcio pode promover a formação de cálculos renais.
Interações Medicamentosas:
A administração concomitante de cálcio pode diminuir a absorção dos seguintes medicamentos:
Alendronato (administrar após 2hs), Tetraciclinas, Quinolonas, Fenitoína e Ferro. Não se deve
administrar antiácidos com Magnésio. Também não devem ser administrados bloqueadores de canais de
cálcio (anlodipina, diltiazem, entre outros), pois o cálcio reduz a resposta aos mesmos. Em altas doses, o
carbonato de cálcio aumenta o risco de arritmia cardíaca em pacientes digitalizados.
O uso concomitante de diuréticos tiazídicos também deve ser controlado, pois eles aumentam a
reabsorção renal de cálcio. Recomenda-se avaliação da concentração plasmática de cálcio.
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O carbonato de cálcio diminui a eficácia da norfloxacina. Dessa forma, deve-se evitar a combinação
ou então administrar a quinolona 4 horas antes ou depois do carbonato de cálcio.
A absorção de tiroxina e levotiroxina é prejudicada quando é usada concomitante com o carbonato de
cálcio. Deve-se dar um intervalo de quatro horas entre os medicamentos.
Orientações Adicionais:
O paciente contribui para o tratamento tendo uma dieta rica em vitamina D (abundante em óleos de fígado de
peixes), caminhando de 4-6 vezes por semana por períodos de 20 minutos e exposição ao sol por períodos
curtos e nos horários adequados (7-10 horas e 15-18 horas).
Outro uso do medicamento:
O carbonato de cálcio pode ser usado para reverter a hiperfosfatemia, pois o cálcio é capaz de ligar-se ao
fosfato diminuindo a absorção intestinal. Isso é relevante em pacientes com insuficiência renal crônica a fim
de evitar o desenvolvimento de osteodistrofia.
Referências Bibliográficas:
McGraw Hill; Pharmacotherapy: A pathophysiologic Approach; 6º edition.
Goodman; Gilman; As Bases Farmacológicas da Terapêutica; 10ª edição; 2003.
Katzung Bertram G.; Farmacologia Básica e Clínica; 8ª edição; Guanabara Koogan.
Martindale; The Complete Drug Reference; 32º edition; 1999.
Fuchs; Wannmacher; Ferreira; Farmacologia Clínica; 3ª edição; 2004; Guanabara Koogan.
Zanini; Oga; Farmacologia Aplicada; 5ª edição; 1994.
Site: DEF México: http://www.facmed.unam.mx/bmnd/plm/default.htm
BPR – Guia de Remédios; 6ª edição; 2003; Editora Escala.
Informativo ao médico elaborado por: Carla Edialla Figueiredo Zaire, Marina das Neves Gomes e Seidler
Rodrigo Santos.
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