A
- Abeto-branco – em doses excessivas, pode constituir perturbações nervosas, sobretudo nos mais jovens.
- Abrunheiro-bravo – não deverá comer nem mastigar os caroços dos frutos, pois estes são altamente tóxicos; a casca tem também as mesmas propriedades, devendo por isso limitar-se a folhas e aos frutos.
- Absinto – aplicam-se os mesmos efeitos de intoxicação que a bebida tem: doses excessivas causam delírio, convulsões, tremores e vertigens. Não é recomendado em qualquer situação a mulheres grávidas ou lactantes. Também não é recomendado a quem possa sofrer de úlceras ou gastrites.
- Acácia-bastarda – deve limitar o uso às flores e às folhas, pois os restantes componentes desta planta são tóxicos.
- Açafrão – uma dose excessiva é altamente tóxica, com graves consequências a nível dos sistemas nervoso e renal. Deve ser evitada por grávidas.
- Acónito – nunca deve ser utilizado sem acompanhamento médico, pois o acónito é das plantas mais venenosas do mundo! Apeas pode ser utilizado em fármacos próprios e controlados, dentro das quantidades prescritas.
- Adónis-da-itália – é difícil quantificar a dose mais indicada, pelo que apenas deverá ser utilizado sob acompanhamento médico. O uso excessivo é tóxico, levando a vómitos, náuseas e diarreias.
- Agrião – em grandes quantidades pode irritar o estômago; deve ainda ser evitado por grávidas, por constituir perigo para o feto.
- Agripalma – actua sobretudo no coração, pelo que o uso excessivo pode sobrecarregar o músculo, levando a perturbações graves.
- Aipo – não recomendado a grávidas.
- Alcaçuz – devido à componente esteróide de que é dotado, o seu consumo prolongado (questão de meses) pode causar problemas nas articulações, dor de cabeça e hipertensão. Não se recomenda a utilização durante a gravidez e em casos de hipertensão.
- Alfazema – doses altas em na forma de essência podem causar convulsões.
- Alho – não deve ser utilizado em doses altas em casos de hemorragias, qualquer que seja a sua origem (mesmo traumática). Também não se recomenda o uso continuado de grandes doses durante a gravidez.
- Aloé-vera – deverá ter um cuidado especial com as alergias a esta planta, que são extremamente comuns. A evitar por parte de mulheres grávidas e menstruadas; não é recomendável em casos de hemorróidas nem a crianças em qualquer situação.
- Amieiro-negro – não é recomendado o uso por parte de grávidas, lactantes, ou durante a menstruação. Pessoas com hemorróidas deverão igualmente evitar o amieiro-negro.
- Anémona-hepática – apenas deve utilizar as folhas secas, pois a planta fresca é considerada tóxica.
- Aristolóquia – apenas se deve usar a raiz seca, pois a fresca é bastante tóxica; dadas as suas propriedades delicadas, apenas deve ser utilizada com acompanhamento médico. A ser evitada em qualquer situação por mulheres grávidas.
- Arnica – para uso exclusivamente externo, pois a sua ingestão é tóxica.
- Arruda – deve ser evitada por grávidas;
- Artemísia – não é recomendado a grávidas nem a lactantes; o tratamento prolongado (ou doses excessivas) pode causar perturbações nervosas.
- Ásaro – apenas deverá recorrer à planta seca ou em pó, pois a fresca provoca perturbações digestivas; mesmo nesses casos, deverá controlar as quantidades usadas, pois o excesso causará uma gastroenterite grave e, eventualmente, hemorragias.
- Asclépia – apenas deve ser utilizada seca, pois folhas e caule frescos são tóxicos.
- Azedas – evitar o uso em caso de gota ou cálculos no rim.
- Azevinho – é um facto bastante conhecido, mas nunca é demais lembrar: as bagas do azevinho são altamente venenosas, podendo causar fortes vómitos e convulsões (e consequências ainda mais graves).
B
- Bérberis – não deverá exceder as doses recomendadas pois a casca da raiz (a parte utilizada) é naturalmente tóxica.
- Betónica – para uso exclusivamente externo; a ingestão de qualquer parte da planta causará vómitos e diarreia.
- Boldo – não é recomendada a sua utilização por grávidas ou lactantes, como medida de precaução; além disso, uma dose excessivamente alta terá efeitos soporíferos, com a consequente acção sobre o sistema nervoso.
- Bolsa-de-pastor – não recomendado em casos de hipertensão.
- Briónia – as bagas são altamente tóxicas, devendo evitá-las a todo o custo. Em casos extremos podem provocar a morte.
- Buxo – o seu uso deve ser evitado por grávidas, lactantes, e em casos de hipotensão e fraqueza geral. Não é recomendado para crianças em qualquer circunstância. Doses excessivas poderão causar transtornos no sistema nervoso, assim como perturbações gástricas.
C
- Cacau – apesar de ser uma delícia, o cacau não é recomendado (mesmo sob a forma de chocolate ou outros variados) em casos de prisão de ventre, insónias e taquicardia. Também irá agravar a acne nos adolescentes.
- Calumba – não deverá exceder as quantidades indicadas, pois em doses elevadas terá efeitos tóxicos graves, desde náuseas e vómitos até problemas respiratórios graves.
- Cáscara-sagrada – deve ser evitado por mulher menstruadas, grávidas ou lactantes, e ainda por pessoas com hemorróidas.
- Castanheiro-da-índia – apesar do aspecto semelhante ao castanheiro comum, não confunda os seus frutos, pois estes são tóxicos.
- Celidónia – no que diz respeito ao uso externo, não a deve aplicar em ferimentos recentes ou por cicatrizar.
- Cerejeira-da-virgínia – ainda que a casca seja perfeitamente saudável, as folhas são venenosas.
- Cersefi-bastardo – as sementes e os frutos são tóxicos, pelo que não os deve comer; pode ficar descansado quanto ao resto da planta, pois é perfeitamente saudável.
- Cicuta – se estudou filosofia, talvez já tenha ouvido falar desta planta: Sócrates usou-a para pôr termo à sua própria vida. Daí pode depreender o óbvio: trata-se de uma planta venenosa que por isso mesmo deve ser utilizada sempre dentro dos valores recomendados.
- Coentro – deverá apenas utilizar os frutos maduros, pois as partes verdes poderão causar convulsões (em doses altas).
- Cólquito – apenas deve recorrer aos fármacos especializados: a planta é altamente venenosa na sua forma natural.
- Cominho – a ser evitado para crianças (sob a forma de essência), pois tem efeitos convulsivos.
- Condurango – doses altas desta planta podem ter efeitos tóxicos, causando convulsões e paragens respiratórias.
- Consolda-maior – não é recomendado para doentes hepáticos e do sistema nervoso; em doses excessivas pode causar sérias perturbações no fígado e no sistema respiratório.
- Copaíba – o tratamento não deverá ultrapassar semana e meia (seguida), pois ao fim desse período pode criar problemas digestivos.
- Cravinho – não é recomendado a quem sofra de úlcera gastroduodenal e/ou gastrite, pois poderá provocar vómitos e dores.
D
- Dictamno – é contra-indicado na gravidez, pois em doses elevadas pode provocar hemorragias uterinas e abortos.
- Doce-amarga – para uso exclusivamente externo; a ingestão de qualquer parte da planta causará vómitos e diarreia, assim como perturbações do sistema nervoso.
- Dormideira – especial precaução com as doses recomendadas, pois excedê-las terá efeitos tóxicos; ingerir a decocção ou o óleo com bebidas alcoólicas aumenta-os ainda mais.
E
- Éfedra – não sendo fatal, é uma planta altamente tóxica, pelo que apenas deve ser receitada por um especialista.
- Escrofulária – uso exclusivamente externo, pois é tóxica se ingerida.
- Espargo – deve ser evitado (sobretudo em grandes quantidades) por doentes renais.
- Espinheiro-cerval – deverá sempre recorrer a doses reduzidas, pois o excesso facilmente provoca cólicas, vómitos ou mesmo hemorragias.
- Estragão – a dose excessiva irá agitar o sistema nervoso.
- Estramónio – planta tóxica que em altas concentrações provoca alucinações e estados de euforia.
- Eucalipto – quando utilizado por via interna, o seu uso correcto é desprovido de qualquer tipo de sequelas negativas. Contudo, o uso excessivo pode causar gastroenterite ou sangue na urina.
- Evónimo – deverá limitar o seu uso a aplicações externas, pois interno terá efeitos tóxicos graves.
F
- Feto-macho – é contra-indicado para um conjunto vasto de patologias: anemia, úlcera, cardiopatia e gastrite; durante o tratamento não poderá ingerir alcóol, azeites ou óleos, sob risco de intoxicação. É altamente recomendado o seu uso apenas sob acompanhamento médico.
- Fitolaca – as bagas têm efeito tóxico, o que provoca diarreia e vómito.
- Funcho – o excesso da sua essência pode provocar convulsões.
G
- Galega – a planta fresca tem efeitos de irritação; deverá recorrer apenas à seca.
- Genciana – desaconselhada para lactantes, pois azeda o sabor do leite, e deve ser evitada por detentores de úlceras gástricas.
- Gengibre – em doses altas causa gastrite. Em qualquer caso, não deverá usar gengibre caso tenha uma úlcera de qualquer tipo.
- Giesta – não se recomenda em casos de hipertensão.
- Ginseng – não deverá ser tomado em conjunto com café ou chá, devido às propriedades excitantes que as três substâncias têm; ginseng em excesso pode também causar crises de nervosismo.
- Globulária – quantidades excessivas poderão induzir vómitos e diarreias fortes.
- Gracíola – em casos de sobredosagem pode provocar violentos vómitos e cólicas, e no extremo, paragem cardíaca.
- Grindélia – em doses altas é tóxica.
- Groselheira-espim – as bagas a utilizar devem ser maduras, pois verdes causam problemas digestivos.
H
- Hera – as suas bagas são altamente tóxicas, pelo que não as deve ingerir em qualquer situação.
- Hipericão – durante o tratamento deve evitar a exposição ao sol o mais possível, uma vez que esta planta aumenta a sensibilidade aos raios solares.
- Hissopo – deverá respeitar as doses recomendadas, pois o excesso pode causar convulsões.
- Hortelã-pimenta – as doses excessivas são nocivas, quer por inalação (espasmos localizados), quer como essência (nervosismo, palpitações e insónias).
I
- Ipecacuanha – utiliza-se o pó da raiz, com o qual deverá ter um cuidado especial pois pode provocar graves irritações no contacto com a pele. O uso excessivo provoca vómitos violentos.
J
- Jaborandi – por ter um efeito intenso no sistema nervoso, o seu emprego apenas deve ser feito com acompanhamento médico.
- Jalapa – deverá encontrar outra alternativa caso tenha uma inflamação intestinal; é também contra-indicada para grávidas.
L
- Laranja – não deve ser ingerida em jejum caso tenha problemas da vesícula biliar, pois provoca sensação de mal-estar.
- Linho – a duração do óleo produzido pelas sementes é escassa, e estragado causa forte irritação no uso exterior.
- Lírio-dos-vales – as suas bagas são tóxicas, pelo que não as deve ingerir.
- Loendro – uso exclusivamente externo, já que a ingestão pode ser fatal.
- Lúpulo – o seu uso excessivo poderá causar náuseas.
M
- Malmequer-dos-brejos – recomenda-se apenas o uso externo
- Manjericão-grande – apesar dos seus muitos usos, deverá ponderar a sua utilização, respeitando sempre as doses recomendadas: o uso excessivo pode causar irritabilidade e ter efeitos narcóticos.
- Meimendro-negro – é uma planta narcótica e tóxica, que, em doses elevadas, pode causar alucinogénia.
- Milefólio – não é recomendado em casos de úlceras gástricas; doses elevadas poderão causar fortes dores de cabeça. Um efeito secundário comum, mas pouco grave, é o aparecimento de pequenas alergias na pele, facilmente tratáveis.
- Milho – não é recomendado a doentes da próstata.
- Mostarda-negra – recomenda-se apenas uso externo, pois a sua ingestão é extremamente irritante para o aparelho digestivo.
N
- Norça-preta – deverá limitar o seu uso (externo) à raiz, não ingerindo qualquer parte da planta, pois é venenosa.
- Noveleiro – as suas bagas são venenosas, pelo que as deverá evitar a todo o custo.
P
- Pilriteiro – apesar de não ter efeitos secundários dentro das doses normais, em doses bastante excessivas pode levar a perturbações cardíacas e respiratórias.
- Pimenta – utilizada em excesso pode aumentar a pressão arterial e causar problemas no aparelho urinário. Não deverá usar pimenta em caso de gastrite, hipertensão, hemorróidas e úlceras.
- Pimenta-de-água – doses excessivas aquando do uso interno podem causar mal-estar no aparelho digestivo.
- Pinheiro – doses muito elevadas em crianças podem provocar alterações no sistema nervoso.
- Piri-piri – deve evitá-lo caso sofra de problemas do tracto digestivo, sobretudo úlceras (em todo o aparelho), gastrite, colite e hemorróidas.
- Primavera – planta altamente alérgica.
- Pulsatila – apesar de a planta seca (a que deverá usar nos tratamentos) não ter qualquer componente tóxica, já o mesmo não se aplica à planta fresca, que deve evitar a todo o custo.
Q
- Quássia – deve ser evitado por pessoas com úlceras e pelas mulheres durante a menstruação. O excesso de uso pode provocar vómitos.
R
- Rauvólfia – os seus componentes têm efeito altamente alcalino, pelo que apenas deve recorrer a esta planta com ajuda médica.
- Rícino – a utilização excessiva é extremamente perigosa, podendo mesmo ser fatal.
- Romãzeira – a casca da raiz, recomendada para infusões, não deve utilizada por crianças, pessoas enfraquecidas nem mulheres grávidas.
- Ruibarbo – a utilização prolongada levará a colites. Além disso, não é recomendado em situações de gravidez, lactação, hemorróidas e problemas renais.
S
- Sabugueiro – ingerir grandes quantidades das bagas pode causar distúrbios digestivos, assim como mal-estar geral.
- Salsa – o seu consumo deve ser moderado por parte de grávidas, pois pode potenciar o aborto em casos que já exista essa predisposição.
- Salsaparrilha-bastarda – doses excessivas podem causar enjoos fortes e vómitos.
- Salva – não é recomendado a grávidas que não estejam em final de gravidez, lactantes e pacientes com perturbações psicológicas.
- Sanamunda – doses excessivas poderão causar forte mal-estar geral.
- Santónico – não deverá ser utilizado em crianças com menos de 4 anos; uma dose excessiva poderá causar perturbações nervosas.
- Saponária – no que diz respeito ao uso interno, doses altas demais podem provocar intoxicações.
- Sassafrás – doses excessivas poderão provocar convulsões.
- Selo-de-salomão – doses excessivas do seu caule serão nocivas para o bem-estar geral; evite também as bagas e as folhas, que são altamente tóxicas.
T
- Tanaceto – a ser evitado por grávidas. Em doses elevadas pode causar convulsões.
- Tasneirinha – deverá ser alvo de um cuidado especial com as quantidades utilizadas por parte de doentes hepáticos.
- Teixo – uma planta bastante perigosa, já que toda ela é venenosa com a excepção da parte utilizada na fitoterapia. Use-a com precaução, pois pode causar graves distúrbios cardio-respiratórios, levando mesmo à morte.
- Trevo-cervino – uma dose excessiva do trevo-cervino pode induzir vómitos.
- Trevo-de-água – deve respeitar as doses recomendadas, pois um pequeno excesso provocará o vómito.
- Tussilagem – o efeito tóxico das folhas cruas é facilmente contornável se optar por utilizá-las secas.
U
- Uva-ursina – não deverá realizar tratamentos à base desta plana durante mais de duas semanas seguidas, pois ao fim desse período cria-se problemas digestivos.
V
- Viburno – para uso exclusivamente externo, pois as bagas são tóxicas: provocam vómitos e diarreias.
- Visco-branco – as bagas são tóxicas, pelo que não deve recorrer a elas. Em grandes quantidades podem provocar vómitos, hipotensa e problemas cardio-respiratórios graves.
Z
- Zimbro – não recomendado a grávidas ou em casos de inflamações dos rins.
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